A Assembleia Geral dos professores, realizada hoje, 04/10, no Ginásio Paulo Sarasate, manteve a greve até a próxima sexta-feira. Durante este período, as zonais devem analisar a ata da reunião ocorrida também hoje, entre representantes da categoria e do governo (Ivo Gomes e Izolda Cela). O governo, que tem o hábito de ameaçar a categoria, ora diretamente, ora nas entrelinhas, concordou em não aplicar sançaõ alguma aos professores em greve, até a próxima sexta (07/10), mas manteve o discurso de sanção após essa data, caso a greve não seja suspensa. É a manutenção do terrorismo que visa desarticular a categoria, embora seja dificílimo para o governo concretizar as ameaças e ele saiba que o preço político de ações tão antipáticas seria pesado demais, para um governo com imagem arranhada por escândalos (banheiros, cartão único...) e contra um movimento que tem apoio da opinião pública e movimentos sociais. FICA O CONVITE PARA QUE CADA PROFESSOR(A) LEIA A ATA, IDENTIFIQUE EVENTUAIS AVANÇOS NAS VAGAS PROPOSTAS DO GOVERNO, ASSIM COMO FRAGILIDADES, OMISSÕES E ARMADILHAS QUE POSSAM VIR A PREJUDICAR A CATEGORIA. De quarta até sexta, serão realizados dois encontros, o primeiro, quarta, entre representantes da OAB, Ministério Público, APEOC, Comando de Greve, Conselho do FUNDEB. O segundo, entre Comando de Greve, APEOC e Governo. A Assembleia de sexta-feira decidirá sobre o processo, propostas, compromissos decorridos desses encontros.Sendo assim, a decisão da Assembleia é que a greve seja mantida até seta-feira, para que as zonais discutam as "propostas" do governo e se aguardem novos fatos/propostas vindos das duas reuniões com o governo.
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